O dia 17 de outubro é uma data emblemática para a saúde, marcada pela celebração do Dia Nacional da Vacinação.
Por meio da vacinação é possível prevenir diversas doenças, já que elas atuam na proteção do corpo humano contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que podem afetar seriamente a saúde. A vacinação não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade são protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinada ou não – seja contaminada.
Com índices vacinais muito baixos em Mato Grosso do Sul, o vereador João César Mattogrosso (PSDB) alerta sobre a importância da imunização, independente da idade, mas com atenção especial às crianças.
Mato Grosso do Sul tem registrado índices abaixo do esperado quando se trata de coberturas vacinais, conforme dados da própria Secretaria de Estado de Saúde (SES). Das nove vacinas previstas para a imunização de crianças de 0 a menores de 2 anos, por exemplo, as metas previstas pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, não foram alcançadas ainda neste ano. “É lamentável ver os índices de vacinação tão baixos, muitas vezes por fake news espalhadas de forma irresponsável. Essa informação é preocupante, pois trata-se de uma questão de saúde pública. Quanto mais pessoas imunizadas, menor a incidência de doenças . A prevenção é sempre a melhor alternativa e muitas doenças já foram erradicadas, mas podem retornar pela falta do ciclo vacinal completo”, esclarece o parlamentar.
Ainda segundo a SES, a falta de adesão dos pais à vacinação dos filhos ocorre devido ao receio do contágio do Covid-19 ou alimentados por falsas informações disseminadas pela internet. O resultado pode fazer com que as crianças corram o risco de ficarem expostas a essas doenças.
Levantamento do Ministério da Saúde referente a vacinação em Mato Grosso do Sul aponta que a taxa de vacinação infantil vem apresentando queda neste ano. Em comparação com o ano passado, os registros apontam para baixos índices de imunização.
É o caso da Vacina BCG, responsável pela proteção das formas mais graves da tuberculose, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar. Enquanto em 2019 o índice de imunização foi de 113,54%, neste ano é de 49,08%. O Programa Nacional de Imunização prevê como índice ideal 90% de cobertura vacinal.
Quanto à Hepatite B, que previne a infecção do fígado em crianças menores de 1 ano, o índice se manteve abaixo dos 95% previstos. Enquanto em 2019 o índice de imunização foi de 85,19%, os primeiros nove meses de 2020 registraram 62,36%. Rotavírus, que protege os bebês das doenças diarreicas agudas (DDA), ultrapassou no ano passado o índice de 90%, fechando em 94,12% de cobertura. Neste ano, até o momento, o índice está em 65,78%.
Em crianças menores de 2 anos, a vacina tríplice viral, que combate o sarampo, a caxumba e a rubéola, fechou 2019 com 104,53%, acima do recomendado que é 95%. Neste ano, o percentual está em 62,10%. A Hepatite A, que afeta o fígado por via oral-fecal, causando infecção aguda, registrou 93,74% de cobertura. Neste ano, apenas 58,39% do público-alvo foi vacinado.
Os demais dados ainda apontam: vacina pentavalente com índice de 85,15% em 2019 e 62,36% em 2020; pneumocócica em 2019 com 97,44% reduziu para 68,03% de imunização; meningocócica C, em 2021 atingiu índice de cobertura de 96,54%, neste ano registra até agora 65,07%; poliomielite chegou perto do previsto, com 93,77%, e até agora alcançou o índice de 61,63%; e a febre amarela de 88,27% em 2019 está com 52,19% neste ano.
Ações de vacinação em MS – Como estratégia de resgate da vacinação da população, o Governo do Estado desenvolveu um card/mídias claro e objetivo idealizado especificamente para a população, divulgado por mídias digitais.
“É essencial uma ação conjunta entre o Poder Público e a população. O governador Reinaldo Azambuja, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, desempenha importante trabalho para que a rede pública disponibilize a vacina para toda a comunidade. Cabe aos cidadãos também a consciência sobre imunizar seus filhos e demais familiares, de acordo com o calendário previsto”, esclarece João César Mattogrosso.
Eficácia da vacina – A primeira vacina que se tem registro foi criada no século XVIII, por Edward Jenner, um médico inglês que estudava a varíola. Ele observou que um grupo de pessoas era imune à doença e todas elas apresentavam em comum o fato de serem ordenhadoras e terem se contaminado com uma doença de gado (cowpox) semelhante à varíola.
Atualmente, a vacina é feita de maneira mais rigorosa, há diversas plataformas de produção, ainda a mais comum é a utilização do antígeno causador da doença (vírus ou bactérias) atenuado ou até mesmo morto. Costuma-se dizer que a vacina é uma forma de imunização ativa, pois ao colocar esse produto em uma pessoa, essa começa a desenvolver anticorpos contra a doença, defendendo-se ativamente contra a infecção. Além da fabricação de anticorpos, ocorre a síntese de células de memória que desencadearão uma resposta mais rápida quando o organismo for exposto novamente àquele antígeno.
“Aproveito esse dia importante do calendário nacional para reforçar a mensagem: vamos manter as vacinas em dia, ação fundamental para diminuir a incidência de muitas doenças em nossa população, sobretudo nas crianças. Basta procurar a unidade de saúde do seu bairro e manter sempre em dia a carteirinha de vacinas. Todos contra as falsas informações sempre”, finaliza João César Mattogrosso.
CHAMA O JOÃO – Acompanhe o trabalho e toda trajetória de João César Mattogrosso pelas redes sociais: fb.com/jcmattogrosso e instagram.com/jcmattogrosso. O gabinete do parlamentar também está on-line pelo WhatsApp (67) 99904-4045.
Elci Holsback – Assessoria de Comunicação