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Estado já registra 17 mortes e possui mais de 34 mil notificações da doença
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Problema de saúde pública que tem preocupado pelos altos índices registrados e superlotação dos hospitais, a dengue já possui 34.263 casos prováveis e 17 mortes em 2023. Preocupado com a situação, o deputado João César Mattogrosso (PSDB) chama atenção para o cenário e alerta os sul-mato-grossenses para agir preventivamente.

“Estamos diante de um problema crítico, que tem ceifado vidas e a ação preventiva de todos pode contribuir para evitarmos que o sistema de saúde seja ainda mais sobrecarregado. Trata-se de ações simples, como colocar areia no prato das plantas, embalar objetos que acumulam água, secar áreas que estejam com água parada e manter a caixa d’água tampada e as calhas limpas. Esses são exemplos práticos do dia a dia, além de monitorar terrenos baldios que também possam ser foco da doença, que contribuem para coibir os altos índices em nosso Estado”, destaca o parlamentar.

O 17º óbito ocorreu na semana passada, sendo a vítima um idoso de 94 anos que faleceu em Três Lagoas, conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde). Esta é a sexta morte registrada pela doença no município. Além disso, também já foram registrados óbitos de duas pessoas em Campo Grande, duas em Dourados, e uma em Amambai, Laguna Carapã, Ivinhema, Guia Lopes da Laguna, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo e Aquidauana.

Ao todo 71 municípios de MS apresentam alta incidência da doença. Considerados com média incidência são 7 municípios e apenas Iguatemi possui baixa incidência. A cidade com mais casos prováveis por habitantes é Antônio João, onde 584 pessoas podem estar com a doença. O segundo município é Juti, com 432 casos, e o terceiro é Itaporã com 1.477 casos prováveis. A Capital está em 55º no ranking com 5.022 casos prováveis.

No caso da chikungunya, os casos prováveis diminuíram de 3.305 para 3.192, mas os confirmados subiram de 379 para 440 na última semana. Nenhuma morte ocorreu em função da doença. Os números colocam as equipes de saúde em alerta, em especial em Ponta Porã, com 304 casos confirmados.

Já o mapa de notificações da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) revela que oito bairros de Campo Grande registraram índices considerados muito altos entre a primeira e a 14ª semana do ano: Caiobá; Chácara dos Poderes; Jardim Noroeste; Los Angeles; Maria Aparecida Pedrossian; Nova Lima; Tijuca e Tiradentes.

Para reforçar as ações de enfrentamento à dengue, militares do Comando Militar do Oeste (CMO) estão passando por capacitação para atuarem como colaboradores no combate às arboviroses, que incluem dengue, zika e chikungunya, através do ‘Programa Integrado Intersetorial de Colaborador Voluntário’, criado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde (CCEV/Sesau).

O deputado ressalta que os esforços do Poder Público serão mais eficientes com a participação do coletivo. “É uma premissa básica, mas que neste caso vale à pena relembrar: se cada um fizer a sua parte, conseguiremos vencer. Estamos em uma guerra e somos todos soldados nesta missão em prol da saúde”, finaliza João César Mattogrosso.

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